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O Mundo Encantado dos Contos Folclóricos





RELAÇÃO PEDAGÓGICA E... O CAMINHO QUE SE DEVE SEGUIR EM EDUCAÇÃO...

Este blog foi concebido com a idéia de auxiliar o educador em sua tarefa educativa. Para a construção de uma educação de qualidade, o profissional em educação deve estar atento não só à “matemática” reinante nas teorias que hoje sustentam a prática educativa, mas, sobretudo, ao anseio que leva no fundo de seu peito.
Fala-se tanto nos


  • “Quatro Pilares da Educação” (UNESCO),


  • “Sete saberes necessários à educação do futuro”(Edgar Morin) ,


  • nas “Sete Competências Básicas que Devem ser Desenvolvidas nos Alunos” (Bernardo Toro),


  • nas “10 Novas Competências Para Ensinar (Philippe Perrenoud),


  • nas “Seis Propostas para o Próximo Milênio”(Ítalo Calvino),


  • nas Inteligências Múltiplas (Howard Gardner) etc.


... que, por vezes, esquece-se da conta básica: a soma do encontro – 1+1= professor + aluno = relação que o aluno anseia viver com seu mestre e a soma da verdade – 1+20, 1+30 ou 1+40 = professor + seus alunos, que preocupa tantos docentes.



Assim, de uma maneira leve mas nem um pouco simplória, se pensa a relação pedagógica neste blog: procurando responder às necessidades de ambos os principais pólos do processo: professor e aluno – que manifestam a ansiedade por um encontro significativo por um lado e a ansiedade por um bom resultado de trabalho, do outro.



Sugere-se o trabalho com Contos de Fadas - Folclóricos, por serem narrativas que, há séculos, encantam crianças e adultos, possuindo profunda significação na economia afetiva de ambos.



A escola é também locus da constituição do sujeito, nela, os adultos estão implicados a partir de seus saberes e suas vivências de infância.



O ser humano, para constituir-se e escreVER-se sujeito, necessita muito mais que a razão e o corpo físico; necessita de doses afetuosas de carinho e relações satisfatórias para entrar em contato com seu Eu, lidar com seus medos e anseios, com suas características boas e más, instalar-se no Eu e no Outro.



Sabe-se que a base da estruturação do sujeito é sua Relação com o Outro, assim, cabe à escola desenvolver um Olhar e uma Escuta competente que possa capacitar o aluno a refletir sobre si e sobre sua relação com o mundo – relação a partir da qual ele aprende – garantindo o cultivo, a estimulação e a percepção de seu desejo de aprender – e apreender-se – desde muito cedo, para que, gradativa e livremente, construa sua autonomia enquanto sujeito.



Os Contos de Fadas, eminentemente os folclóricos, quando bem trabalhados, são utensílios de grande valor e eficácia para esse fim, pois, lidam com algo da ordem do improviso e do imprevisto e sugerem “intervenções” construídas na Relação – uma possibilidade no ambiente pedagógico e psicopedagógico.



Assim, são estratégias terapêuticas para que o intercâmbio entre os valores da ciência e do progresso (o Saber) e os valores da vida interior (o imprevisto e o improviso – o Ser) não provoquem atitudes fragmentadas no ser humano adulto e este possa contribuir para a constituição de novas subjetivações no campo dos dispositivos escolares.



Neste contexto, é importante que se saiba, principalmente, o caminho que se deve seguir ou, ao contrário de alcançar um objetivo bem estabelecido, corre-se o risco de, como Alice em "Alice no país das Maravilhas", não conseguir definir bem um lugar a chegar e permanecer com a sensação de não estar chegando a lugar nenhum...



- Poderia me dizer por onde devo ir-me daqui?



- Depende muito do lugar onde quer chegar._ Não importa muito onde?



- Dessa forma, não importa também onde vai dar esse caminho...

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